13 de jan. de 2020


Resenha – O conde Enfeitiçado - Julia Quinn



Sinopse: Toda vida tem um divisor de águas, um momento súbito, empolgante e extraordinário que muda a pessoa para sempre. Para Michael Stirling, esse instante ocorreu na primeira vez em que pôs os olhos em Francesca Bridgerton. Depois de anos colecionando conquistas amorosas sem nunca entregar seu coração, o libertino mais famoso de Londres enfim se apaixonou. Infelizmente, conheceu a mulher de seus sonhos no jantar de ensaio do casamento dela. Em 36 horas, Francesca se tornaria esposa do primo dele. Mas isso foi no passado. Quatro anos depois, Francesca está livre, embora só pense em Michael como amigo e confidente. E ele não ousa falar com ela sobre seus sentimentos – a culpa por amar a viúva de John, praticamente um irmão para ele, não permite. Em um encontro inesperado, porém, Francesca começa a ver Michael de outro modo. Quando ela cai nos braços dele, a paixão e o desejo provam ser mais fortes do que a culpa. Agora o ex-devasso precisa convencê-la de que nenhum homem além dele a fará mais feliz. No sexto livro da série Os Bridgertons, Julia Quinn mostra, em sua já consagrada escrita cheia de delicadezas, que a vida sempre nos reserva um final feliz. Basta que estejamos atentos para enxergá-lo.

Francesca Bridgerton é praticamente um personagem novo, embora mencionada nos livros anteriores, mas não conhecíamos detalhes sobre ela. Isso se explica pelo fato da quinta Bridgerton já estar casada e morando na Escócia a essa altura da historia.  Do outro lado, temos Michael, um “libestino” sensível e completamente apaixonado pela amiga e esposa do primo/irmão.

Francesca era casada com John Stirling e estava complemente apaixonada por ele, quando dois anos após o casamento John morre e deixa Francesca abalada e viúva em uma sociedade que não aceitava muito bem esse estado de luto. Enquanto isso, o primo de John, Michael Stirling, sentia o coração disparar a cada olhar inocente e amoroso de Francesca. Michel seria o porto seguro de Francesca, pois era seu melhor amigo, além de um “parente” próximo, mas ele não sabe lidar com seus sentimentos cada vez mais reprimidos, em respeito ao luto da mulher que ama e com isso “fugiu”, não apenas do sentimento, do país, mas de tudo!

Francesca sempre se sentiu estranha com relação a sua numerosa família. Ela queria muito ter a sua própria. Mas quando Jonh partiu, eles não tinham um herdeiro pra lhe fazer companhia. Passando oficialmente o período do luto, com o pensamento nesse desejo de ser mãe, Francesca resolve voltar a “debutar” na sociedade Londrina em busca de um novo casamento. Sua relação com o seu primo/amigo praticamente eram inexistentes após a viagem de Michel, pegando ela de surpresa na sua volta repentina.

A narrativa foi dividida em duas partes como os demais livros da série, narradas pelo ponto de vista de ambos protagonistas, porém aqui temos ainda a parte da história contando a vida de Francesca ao lado de John e em uma segunda parte ela já está viúva e é aí que nossa história realmente começa.

Esse é um dos mais adultos dos livros, principalmente por já tratar de uma personagem que já “conhece a vida”, já foi casada, já tem mais “liberdade” com relação a sociedade, e responsabilidades já que se tratava de uma condensa por casamento. Além disso, é legal saber, que essa história se passa no mesmo período dos acontecimentos dos livros Os Segredos de Colin Bridgerton e de Para Sir Philip, com amor. Então a tão participativa dos irmãos como nos demais livros, aqui acontece com menos ênfase porém com uma importância super significativa. Obrigada Colin por sempre aparecer nas melhores partes!

E ele, que dormira com tantas mulheres, subitamente se deu conta de que nada fora até então além de um menino imaturo. Porque nunca tinha sido daquela maneira. Antes tinha sido o seu corpo. Aquilo era a sua alma.”

Levando em consideração a época em que se passa, a historia é bem ousada, e verdadeira. Pois eu simplesmente não acredito que pelo puro “puritanismo” as pessoas (as mulheres no caso) deixavam de viver seus felizes para sempre. As cenas de sexo aqui são beeeeem a frente de verdade do seu tempo acredito eu, mas não pecam em nada! Não que nos outros livros a Julia Quinn tenha sido leve, mas aqui a própria Francesca se pergunta a certo ponto se ela própria não tinha espírito devasso por gostar de se sentir daquela forma com Michael. 
Todas as mulheres da família se rendem num a Michel, eu também me rendi, e esse é um dos meus Bridgertons preferidos!

Romance de Época| 290 Páginas
Classificação 5/5

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